Interesse de empresas catalãs em Portugal dispara - TVI

Interesse de empresas catalãs em Portugal dispara

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A actividade da Fundação Catalunha-Portugal quadruplicou em apenas quatro anos.

O interesse demonstrado por empresas catalãs em Portugal tem registado um forte aumento nos últimos tempos.

Contactada pela Agência Financeira, a responsável da Fundação, Maria do Carmo Dalmau, afirmou que «a Catalunha é a região espanhola que mais investe em Portugal, em termos de investimento produtivo e tráfego comercial».

As intenções de investimento das empresas catalãs associadas em portugal têm crescido, sobretudo em áreas como o turismo e hotelaria, finanças, serviços e indústria. Em termos de intenções de investimento, e embora considere quase impossível calculá-las, a responsável garante que estão a crescer bastante e acrescenta que sempre que são projectos que implicam montantes superiores a 25 milhões de euros, os reencaminham para a Agência Portuguesa para o Investimento (API). No sentido contrário, as empresas portugueses estão também a começar a mostrar-se mais abertas ao investimento na Catalunha, e a perceber que investir no mercado catalão é muito diferente de investir no mercado espanhol como um todo.

Precisamente para prestar apoio às 45 empresas associadas a efectivar os seus projectos nas duas regiões, a Fundação decidiu, na semana passada, inaugurar uma delegação em Lisboa, «consolidando deste forma a sua implantação em Portugal e garantindo o necessário apoio logístico ao crescente número de projectos de cooperação no âmbito empresarial e cultural entre a Catalunha e Portugal».

Simultaneamente, foi aprovada a incorporação no Conselho de Administração da Fundação dos Presidentes do Banco Privado Português, João Rendeiro, do Banco Sabadell, Josep Oliu, da Portugália Airlines, João Ribeiro da Fonseca, da Corticeira Amorim, António Amorim, do Grupo Delta Cafés, Comendador Rui Nabeiro, e do Vice-Presidente do Grupo José de Mello Imobiliária, João Charters.

Além do interesse empresarial mútuo, a Fundação tem por objectivo principal um aprofundar das relações entre as duas regiões, não pretendendo, por isso, um aumento expressivo da base de empresas associadas, mas sim o desenvolvimento de uma maior «intimidade» entre elas.
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