Não foram encontrados explosivos junto à sede do Chega após ameaça de bomba. Homem foi transportado para hospital - TVI

Não foram encontrados explosivos junto à sede do Chega após ameaça de bomba. Homem foi transportado para hospital

  • Henrique Machado
  • (notícia atualizada às 15:30)
  • 23 mai, 11:44

Operação foi desmobilizada após a avaliação das equipas cinotécnicas

A PSP deteve ao final da manhã desta quinta-feira um homem junto à sede do Chega, em Lisboa, que anunciou ter uma bomba e a intenção de matar o presidente do partido. André Ventura encontra-se atualmente na Madeira, no âmbito da campanha do Chega para as eleições regionais.

Entretanto, a operação foi desmobilizada depois de não terem sido detetados quaisquer explosivos. “Foram desenvolvidas várias diligências, tendo vindo a PSP a verificar que no interior da mochila não se encontrava qualquer engenho explosivo e, nesse sentido, foi dada por terminada a nossa ocorrência", declarou aos jornalistas o subintendente Sérgio Soares, da PSP.

Uma vez que o homem apresentava um "comportamento anómalo", com "um discurso incoerente", a PSP decidiu transportá-lo para uma unidade hospitalar, não procedendo assim à sua detenção.

O alerta surgiu pelas 11:00 desta quinta-feira, quando um homem subiu ao quarto andar da sede do Chega, em Lisboa, com uma mochila onde dizia ter um engenho explosivo e fez várias ameaças, inclusive manifestando intenção de matar o presidente do partido, André Ventura.

Após o alerta, foi acionado o Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (Ciexss) e as equipas cinotécnicas, que estiveram no local para avaliar a mochila e o alegado engenho explosivo.

Entretanto, Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, manifestou solidariedade para com o Chega. "Creio que deve ser condenado de forma veemente (...) e tive já ocasião de contactar quer o presidente do partido do Chega, quer o líder parlamentar, para expressar esta nossa solidariedade enquanto grupo parlamentar do PSD", declarou aos jornalistas, na Assembleia da República, no final da reunião do grupo parlamentar do PSD.

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