Cork dedica ciclo à «riqueza da história do cinema de Portugal» - TVI

Cork dedica ciclo à «riqueza da história do cinema de Portugal»

João Salaviza (direita), em Cannes

Vinte «curtas» desde os consagrados até à nova geração

O 55º Corona Cork Film Festival vai ter um ciclo com cerca de 20 curtas-metragens portuguesas, que vão de realizadores consagrados, como Manoel de Oliveira, até à nova geração, como João Salaviza. O cinema nacional vai estar em destaque a partir do 7 com filmes que «representam a riqueza da história do cinema de Portugal» e com a presença de «novos realizadores entusiasmantes», nas palavras da organização, de acordo com a agência Lusa.

Os géneros passam pela animação, pela ficção, ou pelo documentário, e vão desde a produção recente à mais antiga, ou à que já foi premiada ou está ainda em estreia. Os festivais portugueses Curtas de Vila do Conde e IndieLisboa ou os realizadores Manoel de Oliveira e João César Monteiro são referências essenciais da organização do certame irlandês.

Manoel de Oliveira já foi distinguido em Cork em 1956 pelo filme «O Pintor e a Cidade» e vai ser agora homenageado com a exibição do seu primeiro filme, «Douro, Faina Fluvial» (1931), e «A Caça» (1964). João César Monteiro vai estar representado com «Passeio Com Johnny Guitar» (1995).

Os cineastas mais novos vão estar representados, por exemplo, com João Salaviza («Arena»,Palma de Ouro em Cannes), Cláudia Varejão («Um Dia de Frio»), Sandro Aguilar («Voodoo»), José Miguel Ribeiro («A Suspeita»), ou Regina Pessoa (História Trágica Com Final Feliz»).

Na competição internacional do festival de Cork estão seleccionadas as curtas-metragens «Viagem a Cabo Verde» (José Miguel Ribeiro), «Mercúrio» (Sandro Aguilar), «O Estrangeiro» (Ivo Ferreira), «Um dia Frio» (Cláudia Varejão) e «Um Homem à Varanda» (Gonçalo Robalo).
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