Caça aos piratas de filmes

A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) e a Federação de Editores de Videogramas Portugueses (FEVIP) lançaram uma campanha para evitar cópias ilegais, efectuadas em salas de cinema.

A campanha, que propõe tolerância zero para os «piratas» da sétima arte, destina-se aos proprietários e funcionários das salas de cinema e contém instruções sobre a forma como devem agir para evitar cópias ilegais e como denunciar os prevaricadores.

Entre as medidas propostas estão instruções sobre a segurança das películas e sobre os espectadores e os comportamentos considerados suspeitos. O PortugalDiário dá-lhe alguns exemplos.

A primeira exibição da estreia de um filme é a mais procurada pelos piratas, por isso, os clientes que comparecem sempre às primeiras exibições podem ser suspeitos.

Os piratas de gravação com câmara gostam de cinemas com pouca gente. A primeira sessão da manhã ou a última da noite são as alturas ideais para tentarem gravar ilegalmente um filme.

Frequentemente os piratas não conseguem dissimular completamente a pequena luz incandescente na câmara, por isso, se os funcionários se aperceberem de uma pequena luz incandescente verde ou vermelha no escuro do cinema, deverão observar com mais atenção essa situação.

O pirata profissional compra frequentemente um aparelho auxiliar de audição ao qual será ligado a câmara. Preste especial atenção a qualquer pessoa que peça para utilizar estes aparelhos e que não aparente ter problemas de audição.

Se alguém estiver vestido com um casaco comprido ou demasiado pesado para a estação durante o tempo quente, observe com especial atenção. Apesar das câmaras de vídeo de bolso mais recentes serem suficientemente pequenas para caberem no bolso de um casaco, casacos pesados, mochilas, sacos de compras grandes ou outros objectos idênticos podem ajudar a dissimular uma câmara mais antiga e de maiores dimensões.

Procure por pessoas que não façam parte da equipa, a entrar e a sair da cabina do projeccionista, ou que cheguem a horas estranhas, afirmando serem amigos de um funcionário ou do gerente.