A escalada do petróleo e cereais impulsionou os preços do pão, leite e arroz. Agora que as matérias-primas estão a atenuar ganhos, essa quebra não está a reflectir-se nos preços dos alimentos, diz o «Diário de Notícias».
A verdade é que os preços dos alimentos essenciais não vão descer nos próximos dois a três meses. Isto apesar das matérias-primas estarem a cair há mês e meio e de forma vincada. Cada sector tem a sua própria justificação para não reflectir de imediato a descida dos preços do petróleo, milho, trigo ou soja.
O petróleo brent, negociado em Londres e que serve de referência para o mercado português, negociou ontem nos 119,7 dólares por barril, mas se tivermos em conta o recorde de 147 dólares do início de Julho, a queda foi já de 19%.
Ora, esta é a principal causa da queda na ordem dos 20% registada pelos cereais utilizados na produção de pão e leite, diz o mesmo jornal.
A estabilização em torno dos actuais valores deverá marcar os próximos meses nas matérias- -primas. Está esta correcção a reflectir-se no preço dos alimentos, da mesma forma que a escalada motivou os aumentos para os valores actuais? Não, ainda não. Segundo os agentes do sector do pão, leite e arroz, apenas em Outubro deverá verificar-se uma eventual descida.
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Preço dos alimentos só volta a baixar a partir de Outubro
- Redação
- CPS
- 22 ago 2008, 08:30
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