Jorge Seguro Sanches, presidente da comissão parlamentar de Inquérito à gestão da TAP, confirmou a chegada dos documentos pedidos a Fernando Medina que alegadamente fundamentam o despedimento por justa causa dos ex-presidentes da TAP Christine Ourmières-Widener (ex-CEO) e Manuel Beja (ex-chairman). Os deputados revelaram que a informação, enviada pelo Gabinete Nacional de Segurança, chegou em... CD.
“Tenho a informação de que chegou a informação à comissão. Como poderá compreender, em função de estarmos todos nas audições, ainda não sei exatamente o quê, em que condições e com que classificação chegou. Mas chegou a informação, como é evidente”, informou Jorge Seguro Sanches.
A promessa do envio dos documentos foi feita pelo próprio ministro das Finanças. E agora foram enviados "documentos" - plural - depois de se ter discutido durante várias dias a necessidade de a comissão receber um parecer - singular - sobre os despedimentos - parecer esse que membros do Governo disseram que existia mas que se recusaram a enviar para a comissão enquanto um ministro dizia que esse parecer não existia.
Duas ministras - Ana Catarina Mendes e Mariana Vieira da Silva - afirmaram inicialmente que o parecer não podia ser dado porque a sua divulgação “envolve riscos na defesa jurídica da posição do Estado” mas depois Fernando Medina afirmou que o parecer não existe e que não tinha percebido quem alimentou a ideia de que existia.
Inicialmente a CNN Portugal referiu que o CD foi enviado pelo Governo, mas a documentação foi enviada pelo Gabinete Nacional de Segurança