«Pode acontecer que os 25 países, à volta da mesma mesa, por consenso, sem a imposição de ninguém, sem países de primeira e segunda (...), cheguem à conclusão que o melhor é parar [o processo de ratificação do tratado] para pensar melhor», afirmou Freitas do Amaral, numa entrevista à RTP1.
O chefe da diplomacia portuguesa disse ainda discordar do ex-primeiro ministro Cavaco Silva, que propôs o congelamento da ratificação do Tratado da Constituição europeia por um prazo de dois anos, considerando que tal prazo é muito tempo «sem saber» qual o instrumento que substitui o Tratado constitucional.
O ministro respondia a perguntas da jornalista da RTP Judite Sousa sobre a solução para a crise causada pelo «não» da França e Holanda à Constituição europeia, sublinhando, porém, que a «posição oficial» de Portugal está definida pelo primeiro-ministro, José Sócrates: fazer o referendo em Outubro, juntamente com as eleições autárquicas.
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Freitas admite que «em teoria» pode não haver referendo em Portugal
- Redação
- Lusa / NAF
- 3 jun 2005, 10:10
![Diogo Freitas do Amaral, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros](https://img.iol.pt/image/id/211028/1024.jpg)
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, admitiu quinta-feira «em teoria» a hipótese de não se efectuar o referendo à Constituição europeia em Portugal, caso haja consenso neste sentido no próximo Conselho Europeu.
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