A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) continuou, em Julho, a apontar para uma expansão económica nos países desenvolvidos, mas com «sinais mais claros» de moderação do ritmo de crescimento do que na avaliação de Junho.
No caso português, a OCDE prevê mesmo um abrandamento para a economia nacionais nos próximos meses.
Em Julho, o indicador compósito avançado para os países da OCDE recuou 0,1 pontos, face ao mês anterior, subindo sete pontos face a igual mês de 2009, sinalizando uma possibilidade de pico [«possible peak»] na expansão das economias, segundo os dados divulgados pela OCDE esta segunda-feira.
Na Zona Euro, o indicador manteve-se inalterado face a mês anterior, ficando 6,6 pontos acima do verificado em Julho de 2009.
Já nas sete principais economias da OCDE (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA), o indicador avançado recuou 0,2 pontos, recuperando 7,5 pontos face ao mesmo mês do ano passado.
«No Canadá, França, Itália, Reino Unido, China e Índia, há sinais mais fortes de um ritmo mais lento de crescimento económico nos próximos meses em relação ao que estava previsto no mês passado», refere a OCDE em comunicado.
Segundo a OCDE, os sinais mais fortes de que a expansão pode perder impulso surgiram no Japão, nos Estados Unidos e no Brasil.
A OCDE diz ainda que existem sinais de as economias alemã e russa poderem atingir em breve o pico de expansão.
O indicador compósito avançado (CLI) da OCDE é uma estimativa que procura detetar alterações nos ciclos económicos de 32 países da organização e nove zonas mundiais, com base em diferentes movimentos de curto prazo relacionados com a actividade económica.
Bruxelas revê em alta crescimento da economia europeia
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OCDE: economia nacional vai abrandar nos próximos meses
- Redação
- JF
- 13 set 2010, 16:00
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