Estado vai esgotar crédito para as PME com obras públicas - TVI

Estado vai esgotar crédito para as PME com obras públicas

Debate Jerónimo Sousa Paulo Portas

Paulo Portas acusa Jerónimo de Sousa de fazer eco do discurso de Sócrates nas críticas ao PP

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O aviso chega de Paulo Portas, em mais um debate no calendário pré-eleitoral. O líder do CDS-PP defende que o Estado está «num atoleiro económico» e vai arrastar as PME, já que o caminho que se avizinha é o esgotamento do crédito com as obras públicas.

«Os impostos para as PME devem ser mais moderados e deveria existir uma compensação de créditos com o anulamento das dívidas às empresas. O Estado deveria ser multado quando não paga a tempo, é preciso dar o exemplo», sublinhou Paulo Portas.

Para além de lembrar que a pressão fiscal das famílias portuguesas é 26 pontos acima da média europeia, o líder do CDP-PP aproveitou para lançar uma farpa ao adversário, acusando Jerónimo de Sousa de fazer eco das palavras de José Sócrates nas críticas ao PP.

A nacionalização também foi um dos pontos de discórdia, com o líder do CDS-PP a defender que «Portugal precisa é de concorrência, não de nacionalização».

PCP: o que nos separa [do CDS-PP] é a Constituição

Na guerra dos números, Jerónimo de Sousa lembrou que os salários pesam 22% nas empresas, e que portanto «não podem ser os trabalhadores a pagar as consequências da crise».

O líder do PCP defendeu que «o crescimento económico é como pão para a boca», admite que Portugal tem que crescer mais do que a média europeia e garante que os trabalhadores são os primeiros interessados no desenvolvimento das empresas para as quais trabalham.

«O que nos separa [do CDS-PP] é a Constituição. A valorização dos salários não é só uma questão de justiça social. Também é preciso um IRC mais justo, já que os bancos pagam menos do que as empresas», assegurou o líder comunista.
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