Número de desempregados caiu 10,2% em Agosto - TVI

Número de desempregados caiu 10,2% em Agosto

Desemprego

O número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego caiu 10,2 por cento em Agosto, face ao período homólogo.

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Mantem assim a trajectória descendente pelo 18º mês consecutivo, indicou esta segubda-feira o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No final de Agosto encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 392.038 desempregados, menos 44.754 que no mesmo período do ano passado.

Em termos mensais, o número de desempregados aumentou 0,6% em Agosto, face ao mês de Julho, consequência do acréscimo de 2.467 desempregados, refere a «Lusa».

A diminuição do desemprego, em termos anuais, fez-se sentir mais nos homens do que nas mulheres, com o sexo masculino a apresentar uma redução percentual de menos 14,7%, contra menos 7,1% das mulheres.

Por grupo etário, o desemprego dos jovens e dos adultos caiu 10,2% e 10,3%, respectivamente.

A procura de novo emprego, situação que motivou a inscrição de 91% dos desempregados, mostrou um decréscimo de 11,6%, face ao mesmo mês de 2006, enquanto que a procura de primeiro emprego levou a um aumento das inscrições, na ordem dos 6,8%.

À excepção dos que possuíam um nível de instrução superior, todos os níveis de habilitação escolar registavam menos desempregados do que há um ano, com os decréscimos mais significativos a verificarem-se no 2º ciclo e 1º ciclo do ensino básico (menos 18,6% e menos 14%, respectivamente).

Os inscritos com um nível de instrução superior aumentaram 1,6%, totalizando 41.048 indivíduos.

Tendo em conta a duração do desemprego, 58,3% dos desempregados encontravam-se inscritos há menos de um ano, sendo que o desemprego de curta duração diminuiu 8,7% e o de longa duração recuou 12,4%.

O desemprego diminuiu em todas as regiões do Continente, mas aumentou nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores 13,7% e 0,3%, respectivamente.

Comparativamente com o mês anterior, o aumento do desemprego foi resultado dos acréscimos verificados nas regiões do Norte (1,1%), Centro (2,1%) e Alentejo (4%).
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