Reportagem Ana Filipa Nunes | Imagem Flávio Almeida | Edição de imagem Pedro Guedes | Grafismo Ricardo Ferreira
A qualidade das autópsias, dos relatórios e dos exames das vítimas de abuso sexual estão comprometidos devido a excesso de trabalho.
Vários trabalhadores de quadrantes diferentes do Instituto Nacional de Medicina Legal alertam para o excesso de trabalho e terror psicológico no interior do Instituto. A situação já está a ter consequências no trabalho, nomeadamente na qualidade das autópsias, dos relatórios e dos exames das vítimas de abuso sexual.
Mas este é só o começo. Há contratações que suscitam dúvidas e demissões que levantam questões. Há também cerca de duas dezenas de médicos em situação irregular e processos importantes a acumular com consequências judiciais.
Estas acusações que recaem sobre a atual direção que é ainda apontada de pressionar diversos profissionais com constantes processos disciplinares e a impedir médicos de frequentar cursos ou de dar formação fora do Instituto de Medicina Legal.