Os juros da dívida portuguesa a dez anos seguiam esta quarta-feira de manhã a aliviar de máximos de 7 por cento de segunda-feira e depois de a agência Standard & Poor's ter colocado a dívida de Portugal sob observação negativa.
Os juros estavam a negociar nos 6,890%, numa melhoria face aos 6,974% de terça-feira e aos 7,033% do dia anterior, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.
Recorde-se que o primeiro-ministro, José Sócrates, negou na terça-feira qualquer tipo de pressão de Bruxelas para que Portugal solicite ajuda internacional num momento de forte pressão dos mercados.
O primeiro-ministro considerou que os juros «são elevados» mas frisou que «não há nenhuma razão para esses níveis».
Estas declarações foram proferidas depois de a Standard & Poor's ter colocado o «rating» da dívida soberana portuguesa de longo e curto prazo em «vigilância com implicações negativas», o que se pode traduzir numa revisão em baixa do «rating» do país. Em comunicado, a agência alertou para o risco crescente da solvência do Estado português.
Juros da dívida portuguesa a 10 anos caem para os 6,89%
- Redação
- CPS
- 1 dez 2010, 10:44
Sócrates nega qualquer tipo de pressão de Bruxelas para que Portugal solicite ajuda internacional
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