«A exposição ao risco soberano da República de Angola apareceu de repente».
A questão em torno do crédito do BES ao BESA é um dos temas fulcrais ao longo dos trabalhos da comissão, já que a perda de largos montantes de capital, em local indefinido, contribuiu decisivamente para os problemas no GES e no BES.
Carlos Calvário está a ser ouvido na comissão de inquérito desde cerca das 15:00 e apresentou na sua intervenção inicial um resumo do seu trajeto profissional desde que ingresso no BES até aos dias de hoje. Atualmente, está no Novo Banco e é diretor coordenador do Departamento Técnico de Imobiliário, lembra a Lusa.
A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, que expirou a 19 de fevereiro.
Os trabalhos foram entretanto prolongados por mais 60 dias, aprovaram os partidos por unanimidade.
Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo «apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades».