A fusão das empresas Carris, Metro e Transtejo vai criar excedentários e será preciso rescindir contrato com 350 trabalhadores, ficando assim confirmado o receio que levou os trabalhadores às batalhas sindicais.
A intenção da rescisão é avançada pelo presidente da nova empresa que concentra os transportes lisboetas. Em entrevista ao Diário Económico, Rui Loureiro admite querer resolver o assunto até ao final do ano.
Mas antes disso, e até finais de julho, o atual presidente da Transportes de Lisboa espera ter os contratos das subconcessões assinados.
Ainda não há interessados formais no negócio, mas o caderno de encargos já foi levantado por 15 entidades, entre portuguesas e estrangeiras.
Para a carris é esperado um esforço de renovação de frota, mas para o metro essa necessidade só se colocará a partir de 2030. E não há previsão para o aumento da rede.
Depois de ter sido aceite a providência cautelar da autarquia lisboeta que suspendia os concursos, o Governo invocou o interesse público para prosseguir.
Fusão dos transportes cria 350 excedentários
- Redação
- DC
- 15 mai 2015, 07:31
Presidente da nova empresa quer resolver o assunto até ao final do ano
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