O Presidente da República recusou pronunciar-se sobre uma reforma laboral por ser algo ainda fora «da agenda política», mas defendeu que o essencial é «encontrar um rumo que valorize o aumento da produtividade» e «a competitividade da economia».
«É uma matéria que, de acordo com a informação que me foi dada, ainda não está na agenda política e eu penso que é uma matéria que está ainda no plano das conversas que normalmente se desenvolvem no Conselho Económico e Social, por isso não posso pronunciar-me sobre aquilo que tão pouco ainda não está a ser debatido, nem há propostas apresentadas sobre a mesa», afirmou Cavaco Silva.
Questionado sobre se defende a flexibilização dos despedimentos, Cavaco respondeu: «Nunca me ouviu falar nisso.»
Aníbal Cavaco Silva, que falava no final da inauguração da sua sede de campanha em Santarém, defendeu que é preciso «encontrar um rumo de futuro que valorize de forma significativa o aumento da produtividade das empresas, a competitividade da economia» portuguesa.
«Privilegiar os investimentos que empregam muitas pessoas mas que não têm grandes importações a fazer do estrangeiro, apostar na inovação, na penetração em novos mercados, isto é que é fundamental, tendo ao lado, como é óbvio, a resposta às situações de emergência que se verificam no nosso país, há muito tempo que digo qual é o caminho que Portugal deve seguir e sou consistente com aquilo que considero que é decisivo para criar emprego e para conseguir conter o crescimento da nossa dívida externa», advogou.
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Flexibilização dos despedimentos? «Nunca me ouviu falar nisso»
- Redação
- CP
- 8 dez 2010, 20:52
![Cavaco Silva](https://img.iol.pt/image/id/13317880/1024.jpg)
Cavaco Silva não quis comentar eventual reforma laboral
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