Miranda Sarmento acusa PS de ser "populista" ao aprovar propostas com impacto de "larguíssimas centenas de milhões de euros" nas contas públicas - TVI

Miranda Sarmento acusa PS de ser "populista" ao aprovar propostas com impacto de "larguíssimas centenas de milhões de euros" nas contas públicas

  • Agência Lusa
  • AM
  • 26 jun, 13:00
Miranda Sarmento (Lusa)

Ministro critica atuação do PS ao aprovar propostas no parlamento com impacto orçamental

O ministro das Finanças criticou a atuação do PS ao aprovar propostas no parlamento com impacto orçamental enquanto diz que o Programa do Governo não é exequível, considerando que esta atitude é “populista e de pouca responsabilidade”.

“O PS tem aprovado algumas propostas neste parlamento, com o voto favorável do Chega, e depois tem um discurso de que o Programa do Governo não é exequível com um equilíbrio de contas públicas”, atirou Joaquim Miranda Sarmento, na sua audição na Assembleia da República, sobre a situação orçamental do país.

Para o ministro, o PS, “na sua acepção de responsabilidade, decide carregar o encargo orçamental em larguíssimas centenas de milhões de euros”, o que diz ser “contraditório, populista e de pouca responsabilidade”.

Questionado pelo Chega quanto a esta contabilização das medidas, o ministro destacou o impacto da redução do IVA na eletricidade, bem como do fim das portagens nas ex-Scut, cujo impacto é estimado em 180 milhões de euros, apontando que falta ainda apurar “como vão ser as renegociações dos contratos dessas concessões ou Parcerias Público-Privadas”.

Joaquim Miranda Sarmento destacou também que, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira, em contas nacionais, no primeiro trimestre Portugal teve um défice de 0,2% do PIB.

“Nos dois anos em que tivemos um excedente, tivemos também um excedente no primeiro trimestre”, notou.

Ainda assim, apesar deste cenário e das propostas já aprovadas no parlamento, Joaquim Miranda Sarmento acredita ser possível alcançar um excedente orçamental ainda este ano, em torno de 0,2% ou 0,3% do PIB.

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