As receitas da Segurança Social estão a encolher com a crise e a despesa não pára de aumentar. Com o desemprego, há mais subsídios para pagar e o resultado é que o saldo está a diminuir a olhos vistos. No final de Abril, estava nos 476 milhões de euros, quase metade do registado no mesmo período de 2009.
De acordo com os dados da Direcção-geral do Orçamento, a receita total caiu 5,6% e a despesa total aumentou 1% nos primeiros quatro meses do ano face ao período homólogo do ano anterior.
Défice do Estado melhora 300 milhões até Abril
Do lado da receita, esta evolução é justificada pela redução de activos financeiros (463,7 milhões) e do saldo inicial (346,8 milhões) e, na despesa, fundamentalmente pela redução de activos financeiros (526,4 milhões) e pelo aumento da despesa em prestações sociais (414,7 milhões).
Em termos da receita efectiva regista-se um crescimento de 3%, enquanto a despesa efectiva evidencia um acréscimo de 9,7%, quando comparada com o período homólogo de 2009. Este comportamento da receita está condicionado, nomeadamente, pela evolução das contribuições que evidenciam um acréscimo de 20%, e pelas transferências correntes recebidas que registam um acréscimo de 5,3%.
O acréscimo na despesa efectiva resulta, nomeadamente, do agravamento de 4,2% nas pensões e de 23,2% nos subsídios de desemprego e apoio ao emprego.
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Saldo da Segurança Social cai para quase metade
- Redação
- PGM
- 20 mai 2010, 19:44
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Mais subsídios de desemprego para pagar explicam aumento da despesa
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