Hotéis: hóspedes pagam «custos mistério» - TVI

Hotéis: hóspedes pagam «custos mistério»

Peixe - bem-estar no Centara Grande Beach Resort Samui, Tailândia

Turistas estão mais atentos aos custos finais de uma estadia. Em altura de crise mais vale estar de olhos bem abertos para não cair nas «ratoeiras»

Uma estadia num hotel nem sempre fica pelo preço acordado na reserva. Há alguns custos extra que, sem darmos por isso, são acrescentados à factura final. É o que revela um inquérito efectuado pelo site de reservas Hotéis.com: cerca de metade dos inquiridos já pagaram por custos que são um verdadeiro mistério.



«A crise económica está a fazer com que as pessoas prestem mais atenção aos custos finais de uma estadia, e não apenas ao preço inicial», explica o manager do Hotéis.com Portugal, Nuno Sales Ponte, em comunicado. E o que se constata é que «os extras cobrados pelos hotéis durante a estadia provocam alguma indignação por parte dos viajantes».



Falamos de serviços como produtos de banho e mudança de toalhas, secador, acesso à piscina e toalhas da piscina, cofre, gelo, ar condicionado, limpeza do quarto ou jornais. Até água na mesa-de-cabeceira, sumo de laranja (num pequeno-almoço incluído), guarda de bagagens antes da partida, chamada de táxi ou serviço de despertar. Bem, há quem cobre ainda informação sobre actividades, por andar de elevador ou pela simples devolução de malas perdidas.



Brasil é o que tem mais «ratoeiras»



Mas é o mini-bar o serviço extra pelo qual mais pessoas pagaram: mais metade dos inquiridos na maioria dos países (66% na Rússia, por exemplo) tiveram de desembolsar mais dinheiro pelas férias do que estavam à espera. E é curioso que até o serviço de limpeza do quarto e de despertar foram pagos por muitos dos mais de 2 mil inquiridos (39% na Irlanda e 8% na Áustria, por exemplo, respectivamente).



Brasil, Reino Unido, Espanha, Itália França e Alemanha são alguns dos restantes países que participaram neste inquérito. O Brasil é, sem sombra de dúvidas, aquele onde mais inquiridos já pagaram por custos «escondidos» (77%). Os alemães parecem ser os menos «enganados», já que apenas 22,8% revelaram ter pago custos extra.

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