A vice-presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu esta terça-feira uma prorrogação do prazo para entrega das declarações de IRS e IRC, argumentando que particulares e empresas não podem ser penalizados por problemas imputáveis ao Ministério das Finanças.
«No mínimo, o ministério deve fazer o que já fez de outras vezes, fazer uma prorrogação de prazo de forma a que as pessoas possam todas entregar as suas declarações e não serem prejudicadas por isso, ou seja, não ser aplicada uma coima pelo atraso uma vez que o atraso em muitos casos não lhes é imputável», disse a deputada em declarações à Lusa.
O prazo para entrega da declaração modelo 22 do IRC e da segunda fase do IRS termina hoje mas faltam entregar mais de 500 mil declarações.
A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas decidiu avançar com uma providência cautelar para impedir a instauração de procedimentos contra-ordenacionais pelo atraso da entrega das declarações.
Para Assunção Cristas «não parece admissível» que particulares e empresas sejam prejudicados por o sistema informático do ministério «não dar vazão» a todas as solicitações.
IRS: CDS defende prazo alargado para declarações
- Redação
- RL
- 31 mai 2011, 18:03
Particulares e empresas não podem ser penalizados por problemas imputáveis ao ministério, diz Assunção Cristas
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