Cerca de metade dos portugueses (48 por cento) não poupa. E dos que fazem, 58 por cento fá-lo para combater despesas inesperadas e apenas seis por cento pensa na reforma, As conclusões são do Inquérito à Literacia Financeira, divulgado esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
No caso dos inquiridos que não poupam, «a maioria aponta como principal razão não terem rendimentos suficientes (88 por cento)» e «7 por cento revelam que não consideram prioritário fazê-lo».
Já os que fazem poupanças, 54 por cento considera que deixar o dinheiro numa conta à ordem, para gastar mais tarde, é um meio para poupar.
Além disso, no grupo dos entrevistados que poupam, 56 por cento não compra juros oferecidos pela banca antes de aplicarem o seu dinheiro.
Já quando pedem empréstimos, os portugueses tomam mais atenção à taxa de juro cobrada ou outros custos. Em primeiro lugar, detêm os conselhos dados ao balcão. Isto quando 11 por cento dos portugueses adultos não têm qualquer conta bancária e 29% dos que têm conta dizem que não têm qualquer outro produto financeiro.
Entre os resultados divulgados esta manhã destaque ainda para o facto de apenas 9% dos portugueses sabe o que é a Euribor e a maioria ainda prefere pagar com dinheiro.
O inquérito da Eurosondagem foi feito entre Fevereiro e Março de 2010, com base em duas mil entrevistas porta-a-porta. Os resultados têm uma margem de erro de 2,2 por cento para uma probabilidade de 95 por cento.
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Metade não poupa e, quem o faz, só planeia a curto prazo
- Ana Rita Leça
- 8 nov 2011, 12:56
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Combater despesas inesperadas é o principal motivo que leva os portugueses a poupar, no entanto 48 por cento não o faz. 11 por cento dos adultos não tem conta nos bancos
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