Portugueses elegem Algarve e Madeira para as férias - TVI

Portugueses elegem Algarve e Madeira para as férias

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Mais de metade das dormidas dos residentes ocorrem em hotéis

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O Algarve e a Madeira foram as regiões que, nos últimos 5 anos, denotaram uma maior sazonalidade das dormidas das famílias residentes em Portugal. O que prática significa que os portugueses optam, cada vez mais, por fazer «férias cá dentro».

De acordo com os números do INE, entre 2005 e 2009, o mercado dos residentes em Portugal registou um acréscimo de 1,6 milhões no número de dormidas e de cerca de 1 milhão no número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros.

Em 2009, 57,6% das dormidas das famílias residentes em Portugal, ocorreram em hotéis, mais 2,5 pontos percentuais face a 2005. Isto porque, desde 2008, os portugueses preferem fazer viagens turísticas com destinos nacionais em vez das internacionais. Explicação? O agravar da crise deixou milhares de famílias com a corda na garganta. E porque a crise chega a todos, as dormidas dos hóspedes estrangeiros, nos estabelecimentos nacionais, registaram uma quebra.

«A Madeira e o Algarve foram as regiões que denotaram uma menor importância relativa do mercado nacional, avaliada tanto em termos de dormidas como de hóspedes, com percentagens nas dormidas de 16,3% e 27,7%, respectivamente, em 2009. Na situação oposta encontravam-se a região do Alentejo e a região Centro, com percentagens superiores a 65%, quer ao nível das dormidas, como nos hóspedes. Nos últimos 5 anos, o Algarve, a par dos Açores, foram as regiões onde o mercado dos residentes mais cresceu em termos de quota, sendo que no Norte se verificou o contrário», avança a mesma fonte.

Portugueses «não esquecem» motéis

Os motéis, seguidos das pensões e das pousadas, correspondem aos tipos de estabelecimentos onde predominaram as dormidas de hóspedes portugueses face aos hóspedes estrangeiros, tendência que, entre 2005 e 2009, se acentuou nos motéis e nas pousadas.

Em média, em 2005, os hóspedes passaram 3,1 dias nos estabelecimentos hoteleiros, tendo esse período baixado para os 2,8 dias em 2009. Por mercado, a quebra foi mais intensa no caso dos não residentes (estrangeiros), cuja estadia passou de 4 dias em 2005 a 3,6 dias em 2009. No caso dos residentes (portugueses), a quebra foi de apenas 0,1 dias.
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