Preços: «Consumidores não vão ter a vida facilitada em 2011» - TVI

Preços: «Consumidores não vão ter a vida facilitada em 2011»

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No próximo ano os salários não deverão subir, e haverá mesmo quem se depare com uma descida dos salários

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«O ano de 2011 poderá será complicado para os consumidores em termos de rendimento disponível». Esta é a conclusão a que chega o economista da Informação de Mercados Financeiros (IMF), Filipe Garcia, perante os números da inflação divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

«Mesmo os que mantenham o emprego não deverão ter salários mais altos (pelo contrário, haverá quem se depare com salários mais baixo), os preços estão a subir, as taxas de juro também, assim como a carga fiscal directa e indirecta».

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Mas porquê este cenário? A inflação média, que se situou em Outubro nos 0,9%, «está naturalmente a convergir para valores mais normais e será uma questão de tempo até que se aproxime também dos 2%. Para 2011 esperamos uma inflação média entre os 1,8% e os 2%», refere Filipe Garcia numa nota enviada à Agência Financeira.

Já a subida homóloga dos preços para valores acima de 2% «era por nós esperada há já algum tempo e finalmente acabou por se concretizar».

Note-se que a última vez que a taxa homóloga esteve acima de 2% tinha acontecido em Outubro de 2008, altura em que ocorre a crise financeira ligada ao subprime.

As previsões do economista Filipe Garcia estão em linha com as do BdP e Governo, que estimam a inflação nos 1.8% e 2% no próximo ano, respectivamente.

E o leitor? Que perspectivas tem para o próximo ano? Vamos estar pior do que este ano ou a tendência é para melhorar? Deixe-nos a sua opinião

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