Segundo o estudo anual «Worldwide Quality of Living Survey» da Mercer, as cidades europeias continuam a ser a maioria nos 25 lugares de topo, ocupando 16 posições. Num ranking que inclui um total de 221 cidades, o Canadá tem quatro entre as 25 melhores, a Austrália três e a Nova Zelândia duas.
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Nos Estados Unidos, Honolulu é a cidade melhor posicionada, na 31ª posição, seguida por são Francisco (32).
Singapura é a cidade asiática com melhor qualidade de vida (28) e Tóquio ocupa o 2º lugar do ranking asiático, estando no 40º lugar da classificação geral.
Globalmente, «os índices de qualidade de vida mantiveram-se relativamente estáveis nos últimos 12 meses, mas é possível ver que a recessão económica teve um impacto considerável no clima de negócio de algumas regiões e países», considera Diogo Alarcão, Market leader da Mercer em Portugal.
No continente americano, a qualidade de vida mantém-se estável nas cidades da América do Norte, mas está a decrescer nas cidades da América Central e do Sul, devido sobretudo à instabilidade política e energética, e aos índices elevados de criminalidade de algumas cidades.
Quanto aos países estrangeiros de língua oficial portuguesa, o Brasil tem três cidades no ranking, com Brasília em 104º lugar, Rio de Janeiro em 116º e São Paulo em 117º lugar. A moçambicana Maputo está em 185º lugar e a capital angolana, Luanda, ocupa a 198ª posição.
Cada cidade que integra o estudo é avaliada de acordo com 39 critérios, incluindo factores políticos, sociais, económicos e ambientais, segurança pessoal e saúde, educação, transportes e outros serviços públicos.