Saída de Monti: Durão diz que «reformas têm de continuar» - TVI

Saída de Monti: Durão diz que «reformas têm de continuar»

Líder da Comissão Europeia avisa que «não há golpes prestidigitação», tem de se continuar «com uma política seria»

Durão Barroso está preocupado com os efeitos que a demissão de Mario Monti, anunciada no fim-de-semana, possa ter e avisa que a atual política atual de correção das finanças públicas têm de continuar.

Monti, um tecnocrata que foi nomeado em 2011 para devolver credibilidade às Finanças italianas, anunciou no fim-de-semana que irá deixar o cargo de primeiro-ministro assim que for aprovado o orçamento para 2013, após Silvio Berlusconi ter retirado o apoio do seu partido ao Governo de coligação.

Durão Barroso, em reação, avisou que «não há golpes prestidigitação, tem de se continuar com uma política séria. Seja qual for a evolução das eleições, a política atual de correção das finanças públicas, de reformas estruturais, tem de continuar. Não há soluções mágicas nem para Itália, nem para nenhum dos nossos países», disse o chefe da Comissão Europeia em Oslo, na Noruega, no dia em que a União Europeia recebe o Nobel da Paz para superar a crise.

Até porque as perspetivas, avisa, «continuam negativas para Itália», embora «nos últimos tempos (o país) tenha conseguido um grande progresso, nomeadamente em termos da redução dos custos do financiamento». Ainda assim, «Itália - como outros países - não está ainda fora de um cenário difícil e, por isso, é necessário manter com consistência os nossos esforços», rematou.
Continue a ler esta notícia