G7: permanência da Grécia no euro é de interesse geral

O G7 considerou no domingo que «é do interesse de todos que a Grécia permaneça na Zona Euro» e expressou o desejo de trabalhar com o novo governo helénico saído das eleições.

Num comunicado citado pela Lusa, o G7 (formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) disse desejar «trabalhar com o próximo governo da Grécia e crer que é do interesse de todos que a Grécia permaneça na Zona Euro enquanto respeita todos os seus compromissos».

«Aplaudimos o compromisso da Zona Euro de trabalhar em parceria com o próximo governo grego para garantir que segue o caminho da reforma e da sustentabilidade dentro da Zona Euro», refere a mesma nota, citada pela agência noticiosa espanhola Efe.

O comunicado dos países mais industrializados do mundo foi emitido poucas horas antes do arranque, na cidade mexicana de Los Cabos, de uma cimeira do G20 (que soma o G7 com as principais economias emergentes do mundo) centrada na crise financeira europeia.

Os últimos dados oficiais sobre as legislativas antecipadas na Grécia referem que a Nova Democracia, encabeçada por Antonis Samaras, vai garantir um resultado entre os 29,5 e os 30%, obtendo 128 lugares no parlamento de 300 lugares (já incluindo o bónus de 50 deputados garantido pelo partido mais votado).

A Syriza confirma a segunda posição, com 27,1% e 72 deputados. Já o Pasok de Evangelos Venizelos obterá 12,3% (33 deputados) e estará em condições de integrar um governo de coligação com os conservadores, assente numa maioria parlamentar.

Para formar um governo maioritário, uma coligação necessita de assegurar um mínimo de 151 lugares no parlamento.