Subsídio de férias devia ser pago na 6ª. Não vai ser e há manif - TVI

Subsídio de férias devia ser pago na 6ª. Não vai ser e há manif

Confrontos entre polícia e manifestantes - MARIO CRUZ/LUSA

Funcionários públicos vão protestar em Lisboa

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A dois dias do habitual dia em que os funcionários públicos recebiam o subsídio de férias, a 22 de junho, os trabalhadores do Estado sentem na pele os efeitos da austeridade. Desta vez o subsídio não vai cair na conta bancária com o ordenado de junho. Não vai cair. Ponto. Por isso, há manifestação agendada para sexta-feira.

Apenas os funcionários que recebam um salário inferior ou equivalente a 600 euros é que têm direito ao subsídio na íntegra.

Já os que auferem um salário entre 610 euros e 1.090 euros recebem apenas uma parte do subsídio de férias. Quem ganha 1.100 euros por mês, ou mais, verá o subsídio ser cortado na totalidade, na sequência da medida tomada pelo Governo que decretou a suspensão dos subsídios de férias e de Natal.

Os trabalhadores da Função Pública continuam sem aceitar e vão, por isso, manifestar-se esta sexta-feira, 22 de junho, em Lisboa.

«O objetivo principal deste protesto, no dia 22, prende-se com o facto de ser precisamente o dia em que o maior número de trabalhadores recebia o subsídio de férias», disse à Lusa a coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila.

Mais do que uma manifestação de funcionários públicos, trata-se «de uma ação de protesto contra o roubo do subsídio de férias e uma reivindicação pela sua reposição imediata».

O protesto, que deverá começar pelas 14:30 no Largo do Príncipe Real, em Lisboa, segue para o Tribunal Constitucional (TC) e termina em São Bento.

Ana Avoila explicou que «a ação é contra as posições assumidas pelo Tribunal Constitucional e pelo Governo, mas que, parecendo simbólica, não o é», pois a escolha do dia «não é só simbólica pelo corte do subsídio, mas é também de reivindicação do próprio subsídio retirado naquele dia».
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