."Sei que muitos entre vós têm dúvidas e preocupações. Ninguém pode simplesmente esquecer" isso. Mas "estaríamos a agir de uma forma completamente irresponsável se não tentássemos este caminho", porque "a alternativa seria garantidamente o caos".
Já o ministro das Finanças, Wolfgang Schauble, continua a ser duro na sua posição com a Grécia, mas concorda que o país deve ser ajudado.
"Esta é a última tentativa" para resolver a situação atual da Grécia, declarou o ministro, também no parlamento alemão.
O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, saudou o papel do eixo França-Alemanha na gestão da crise grega, qualificando de "bom para a Alemanha" o "papel motor" de Paris na obtenção de um acordo sobre um terceiro programa de resgate.
O também ministro da Economia social-democrata considerou, perante os deputados do Bundestag (parlamento alemão), positivo "que França e Alemanha tenham assumido a liderança" das negociações entre a Grécia e os parceiros europeus nas últimas semanas.
Os deputados alemães, que estavam em férias parlamentares desde o dia 3 de julho, votam esta sexta-feira o terceiro programa de ajuda internacional à Grécia.