Pedro Passos Coelho pediu esta quinta-feira «desculpas» ao país e aos portugueses por ter apoiado o Governo na aprovação das medidas de austeridade e afastou qualquer tipo de «casamento» com o Executivo liderado por José Sócrates.
O actual líder do PSD adiantou, em conferência de imprensa, que «os portugueses vão ter de gastar menos do que aquilo a que se habituaram» até porque «a crise ainda não está vencida» e explicou que estas medidas [de austeridade] anunciadas hoje serão temporárias. «Estes impostos devem ser extraordinários e temporários».
«Estamos a pagar o preço de políticas erradas que têm colocado o país sobre o olhar atento dos mercados», disse ainda, sublinhando que esta não é a altura para «apurar responsabilidades». É altura de «dar a mão ao país para ele sair da situação onde se encontra: o país está em estado de emergência nacional».
Para Pedro Passos Coelho «Portugal não sairá da zona de risco se não tomar estas medidas duras».
Mas sublinhou que estas são «provisórias» e que até ao final de 2011 será avaliada a possibilidade de remoção desses impostos adicionais.
Pedro Passos Coelho considerou «importante que os portugueses saibam» que se pretendeu «que os cortes na despesa venham a ser permanentes, mas que os impostos sejam extraordinários e provisórios».
«E, portanto, estaremos até ao final de 2011 em condições de avaliar a possibilidade de estes impostos adicionais serem removidos».
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Passos Coelho pede «desculpa ao país» por apoiar medidas
- Redação
- CPS
- 13 mai 2010, 16:54
Líder do PSD diz que «portugueses vão ter de gastar menos do que aquilo a que se habituaram» e que as medidas adicionais de combate ao défice podem ser reavaliadas até ao fim de 2011
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