Hóquei: FC Porto é campeão nacional - TVI

Hóquei: FC Porto é campeão nacional

FC Porto é campeão nacional de hóquei, em Lisboa (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

Dragões venceram na visita ao Benfica, no jogo 4 da final da Liga, por 1-3

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O FC Porto é campeão nacional de hóquei em patins, selando a conquista do 25.º campeonato. Na tarde desta quarta-feira, os dragões triunfaram na visita ao Benfica (1-3), algo que não acontecia desde abril de 2023.

Aliás, esta foi a primeira derrota da equipa visitada nesta final.

A uma vitória de juntar o campeonato à Taça de Portugal, os dragões alinharam com Xavi Malián, Telmo Pinto, Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto. Por sua vez, o Benfica, obrigado a forçar a «negra», começou com Pedro Henriques, Carlos Nicolía, Pablo Álvarez, Nil Roca e Roberto Di Benedetto.

Recorde, aqui, o filme do jogo do título.

 

Num encontro de poucas faltas – e a princípio até morno, pela hora do apito inaugural (18h) – o calculismo foi trunfo dos dragões, a fim de conter o domínio das águias. Tal como nas partidas anteriores, Xavi Malián foi decisivo para evitar a felicidade dos rivais, travando Nicolía e Nil Roca.

Entre descontos de tempo, a resposta do FC Porto apenas surgiu a 10 minutos do intervalo, quando Ezequiel Mena e Carlo Di Benedetto obrigaram Pedro Henriques a agigantar-se.

Todavia, na insistência, os dragões inauguraram o marcador, por Di Benedetto. A solo, o goleador francês aproveitou o primeiro erro das águias na transição para acelerar pela direita e rematar cruzado, ao ângulo.

 

Ainda que o Benfica tenha marcado instantes depois, pelo outro Di Benedetto em campo – Roberto – o apito do árbitro frustrou as hostes anfitriãs. De olho no esférico que sobrevoava Malián, o francês jogou a uma altura à margem das regras.

Assim, até ao intervalo, as águias apenas foram capazes de ameaçar o empate nos derradeiros segundos, quando Malián voltou a brilhar entre os postes.

Para o segundo tempo, havia apenas a certeza de mais emoção, uma vez que o pavilhão estava, por fim, próximo da lotação máxima.

Di Benedetto bisa e galvaniza dragão

O regresso dos azuis e brancos foi destrutivo. Ao cabo de dois minutos, Carlo Di Benedetto bisou. Dois minutos volvidos, Ezequiel Mena capitalizou o desnorte do Benfica e soltou a festa na bancada afeta aos adeptos portistas.

 

 

De parada e resposta, e antes de o Benfica arriscar, Roberto Di Benedetto confirmou o bom momento e reduziu, a solo, pela esquerda. Restavam 19:50 minutos para a última buzina.

 

Contudo, faltou engenho para o Benfica reduzir a diferença no marcador, com muito mérito para o guardião Malían. Importa salientar as exibições do guardião, determinante para manter os portistas «vivos» em diversos momentos dos jogos desta final.

Após os triunfos em casa (5-3 e 4-1), e apesar de uma derrota em Lisboa (5-2), os dragões estenderam o fator «casa» até à capital, selando a conquista do 25.º campeonato.

Assim, os comandados de Ricardo Ares lideram esta contagem, retomando o «trono», depois de, há um ano, o Benfica festejar o título.

 

Quanto a destaques individuais, Carlo Di Benedetto foi o máximo «artilheiro» do FC Porto nesta final, com seis golos. No total, na Liga, o francês anotou 39.

Ainda assim, essa coroa pertence a Gonçalo Alves, que registou 47 golos em 35 jogos.

No Benfica, Nicolía, que conseguiu quatro golos, foi «curto» para as águias dobrarem Xavi Malián, uma autêntica muralha.

A fechar esta temporada, o FC Porto junta a Liga à Taça de Portugal. Para Ricardo Ares, treinador de 48 anos, é a segunda dobradinha, depois da conquistada em 2021/22.

Na hora das celebrações, o timoneiro não esqueceu André Villas-Boas: «Nestas últimas semanas esteve connosco e ajudou-nos com aspetos importantes. Que seja o primeiro título de muitos».

 

(Artigo atualizado)

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