32 milhões de passageiros nos aeroportos portugueses - TVI

32 milhões de passageiros nos aeroportos portugueses

Aeroporto de Lisboa (Lusa)

Metade dos quais passou por Lisboa. O número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 5% em 2013

O número de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 5% em 2013, atingindo os 32 milhões, metade dos quais passaram por Lisboa.

Os números foram esta quarta-feira apresentados num balanço feito pelo presidente da ANA, Ponce de Leão, que assinalou o crescimento expressivo em Lisboa, que subiu 4,6%, ficando pela primeira vez acima dos 16 milhões de passageiros.

Segundo Ponce de Leão, esta evolução é o dobro da média dos aeroportos da União Europeia filiados no ACIEurope, a despeito da queda relativa do tráfego dos portugueses que viajaram para o estrangeiro e que foi «mais do que compensada pelos visitantes que entraram no país».

Além do crescimento do aeroporto de Lisboa, destacou-se ainda o aumento do número de passageiros no aeroporto da Madeira (7,1%), Faro (5,4%) e Porto (5,3%), impulsionados pelo tráfego de passageiros inbound [visitantes].

O aeroporto dos Açores cresceu apenas 1,7% por estar «fortemente dependente» do mercado doméstico, que caiu no ano passado, justificou o responsável de marketing e aviação, Francisco Pita.

Apesar disso, adiantou, tem havido alguma compensação devido ao aumento da emigração que «introduziu um acréscimo de tráfego associado à visita de familiares e amigos».

Ponce de Leão estima para esta infraestrutura um crescimento em linha com estes valores, apontando para os 4%, valor que considera «sustentado» e que acredita que vai ser ultrapassado.

«O turismo em Portugal tem condições para crescer a taxas superiores a 4%», considerou.

O responsável da ANA salientou que a queda do mercado doméstico foi «amortecida», pelo crescimento dos visitantes estrangeiros e que a ANA tem estado empenhada na diversificação dos mercados externos, para ultrapassar «a estagnação» de alguns mercados como o britânico.

A Madeira, exemplificou, «recapturou o mercado da Escandinávia», enquanto os mercados francês e alemão tem tido «grande crescimento», refere a Lusa.
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