Cavaco elogia geração pós-troika: «Será o motor da mudança» - TVI

Cavaco elogia geração pós-troika: «Será o motor da mudança»

Presidente considera ainda que investimento está nas mãos dos empresários privados

Última atualização às 14h03

O Presidente da República considerou esta segunda-feira que o investimento económico está hoje totalmente nas mãos dos empresários privados e reforçou o papel que os jovens - empresários da economia pós-troika - poderão ter. «Eles são o motor da mudança da economia», advogou.

«Esta nova geração de empresários são os empresários da economia pós troika. Esta geração pode, de facto, ser o motor da mudança da economia portuguesa», disse na sessão de abertura do encontro que decorre ao longo de todo o dia no Palácio de Belém, com meia centenas de jovens empresários empreendedores e que tem como tema «os jovens e o futuro da economia».

Cavaco acrescentou, depois, que «face aos constrangimentos orçamentais que Portugal enfrenta, as alavancas disponíveis para provocar o crescimento económico são o investimento nacional e estrangeiro, as exportações e o turismo, acompanhados de uma redução menos drástica do consumo privado».

Segundo o Presidente, as empresas privadas podem «manejar estas alavancas». Até porque, a recuperação económica está «na mão» dos empresários privados. «O Estado não tem meios para provocar estímulos financeiros expansionistas, mas pode e deve criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada», reforçou ainda Cavaco Silva, antes de sublinhar que, de acordo com estudos realizados, os jovens têm uma maior apetência para o empreendedorismo. Um motivo que pode gerar um «contributo decisivo» para uma «economia melhor» a médio e longo prazo.

«Portugal atravessa um dos tempos mais severos da nossa história mais recente e o grande desafio que a todos nós se coloca é o de como provocar crescimento económico sustentado em investimento competitivo, gerador das receitas externas e gerador de emprego», explicou ainda Cavaco.

«Esta será a geração que irá renovar o tecido empresarial português e imprimir um novo rumo à economia portuguesa e, por isso, os poderes públicos devem criar as condições para que este potencial dos jovens empreendedores portugueses se manifeste, este potencial seja devidamente aproveitado», rematou.
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