«Decisões de agora vão marcar o futuro dos nossos filhos» - TVI

«Decisões de agora vão marcar o futuro dos nossos filhos»

Ministro da Economia destaca a importância do novo QREN para a reindustrialização de Portugal

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Álvaro Santos Pereira é, nos dias que correm, um ministro confiante, que fala em crescimento, emprego e sustentabilidade. Nas suas palavras não cabem termos como crise ou recessão. Numa conferência sobre fundos comunitários, o ministro da Economia falou da importância da negociação do novo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

«Estamos a viver um momento decisivo para o nosso país e as decisões de agora irão marcar não só o futuro próximo, mas também o futuro dos nossos filhos. Dos poucos instrumentos que temos, existem não só as reformas económicas, mas também temos de direcionar os recursos que temos ao nosso alcance para valorizar o capital humano e dar nova esperança às pessoas», disse Santos Pereira na abertura da Conferência «Quadro Estratégico Europeu 2014-2020», que tem lugar em Lisboa.

O ministro considera que «o novo QREN é uma oportunidade única para resolver os erros do passado, de modo a reforçar a competitividade do nosso país, a criação de emprego e o crescimento sustentável». Pode ser uma «grande alavanca» para a economia portuguesa.

Santos Pereira fala de «período de viragem», pelo que o novo QREN deve «definir o país para os próximos anos, com crescimento sustentado e emprego sustentado, capaz de atrair mais investimento e que exporte mais». O novo QREN servirá para um movimento que apelida de «reindustrialização». Neste sentido, sabe-se já que a reprogramação do QREN «permitiu reforçar o apoio às empresas, que será de 50 por cento».

Santos Pereira também referiu que «graças à reorientação dos fundos o país teve o melhor ano de sempre no sistema dual e de aprendizagem». «No ano passado houve 20 mil alunos e o objetivo era reforçar em 50 por cento, mas esta meta foi ultrapassada. Iremos atingir 32 mil pessoas, mantemos a meta de ter 50 mil até 2015, que é difícil, mas vamos cumprir. Até 2020 de podemos ter 100 mil neste sistema», frisou, considerando que «Portugal precisa de mais formação».
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