A UGT exigiu esta sexta-feira que o Governo, em articulação com a União Europeia, deixe de financiar as agências de rating e defende também uma intervenção imediata de Bruxelas contra a actuação destas entidades.
«A UGT exige que o Governo e a União Europeia deixem de financiar as agências de rating, exigindo idêntico comportamento de todas as outras entidades públicas, nomeadamente municípios e empresas do Sector Empresarial do Estado», disse o secretário-geral da UGT, João Proença, em conferência de imprensa citado pela Lusa, comentando o corte de rating pela Moody`s, esta semana.
«A União Europeia e o Banco Central Europeu criaram condições que deram um poder desmesurado às agência de rating, ficando os países sujeitos à sua chantagem», classificou João Proença, considerando como «comportamento criminoso» o corte do rating da República.
Por isso, o sindicalista exigiu também «uma intervenção imediata da União Europeia contra este tipo de actuação» que, no seu entender, promove a especulação financeira internacional.
Para João Proença, Portugal está a sofrer o efeito dominó da crise da Grécia, defendendo que «só há futuro» para estes dois países se forem tomadas medidas no sentido do «crescimento económico».
[Notícia actualizada às 15h20 com mais declarações]
UGT exige que Governo deixe de pagar às agências de rating
- Redação
- LF
- 8 jul 2011, 13:39
UGT defende também uma intervenção imediata de Bruxelas contra a actuação destas entidades
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