Bolsa afunda 3% com PSI20 em Wall Street

A bolsa de Lisboa está a protagonizar mais uma sessão no vermelho sem força das pares e com o episódio com a Cajasur a ensombram os investidores.

Risco da dívida portuguesa é o 4º que mais sobe

O pessimismo europeu mantém-se presente numa altura em que o euro continua muito fragilizado e o sector financeiro continua em foco, depois da intervenção de urgência do Banco de Espanha na CajaSur, este fim-de-semana.

Além disso, as tensões entre as duas Coreias pressionam os índices asiáticos e estes ventos são trazidos ao resto do mundo.

Portugueses tentam seduzir hoje Wall Street

Em Lisboa, os investidores não se deixam, para já, convencer pelo «roadshow» de três dias, e que começa hoje, dos líderes das empresas do PSI20 em Wall Street.

O principal índice bolsista português recua 2,94% para os 6.621,33 pontos, com todas as cotadas no vermelho.

Com a banca em foco, o BES recua 3,44% para 2,99 euros, o BCP desliza 3,15% para os 0,62 euros e o BPI cai 2,85% para os 1,50 euros.

Entre os pesos pesados EDP e Portugal Telecom, as quedas atingem 2,02% para os 2,52 euros e 0,62% para os 7,33 euros, respectivamente.

A Sonae está entre as mais mal comportadas, depois de ontem ter entrado em período de ex-dividendo, ao afundar 4,34% para 73 cêntimos por acção.

A Cimpor não fica longe ao deslizar 5,16% para os 3,99 euros, apesar da Standard & Poors ter ontem reafirmado o rating da cimenteira para longo e curto prazo.

Na Europa, as desvalorizações variam entre 2,57% (Londres) a 3,99% (Madrid).

Nos EUA, os índices encerraram ontem em baixa, com o Dow Jones em mínimos de 3 meses, graças às preocupações com a economia que afastaram o optimismo com o mercado imobiliário.