A bolsa de Lisboa segue em queda esta quinta-feira, puxada para baixo pela banca, que continua a afundar-se enquanto os investidores continuam centrados n crise da dívida pública e os juros das obrigações nacionais a 10 anos continuam teimosamente acima dos 7%, com Espanha a bater novos recordes, acima dos 5%.
O BES era o título mais castigado no sector, perdendo 2,24% para 3,01 euros, seguido do BPI, que recuava 1,3% para 1,44 euros, e do BCP, em queda de 0,8% para 62 cêntimos.
Com apenas cinco empresas em alta na praça, nenhum sector conseguiu escapar incólume. Na energia, a Galp cedia 1,5% para 13,17 euros e a EDP 0,28% para 2,50 euros. Apenas a EDPR se distinguia, ganhando 0,94% para 3,96 euros.
No retalho, a Sonae SGPS estava em queda de 1,14% para 78 cêntimos, embora com a Jerónimo Martins em claro contra ciclo e a liderar os ganhos a meio da sessão, subindo 1,23% para 11,74 euros.
A PT tem estado pouco alterada, mas sempre no vermelho, recuando 0,1% para 10,05 euros.
Benfica em forte queda
Fora do índice PSI20, merece uma nota a SAD do Benfica. As acções afundam 6,4% para 1,61 euros, depois de terem tocado um novo mínimo do ano nos 1,57 euros.
O clube da Luz reflecte a derrota por 3 bolas a 0, sofrida ontem em Telavive, que afasta os encarnados da Liga dos Campeões.
EUA fechados
O dia está a ser um pouco atípico nos mercados, já que as bolsas norte-americanas estão encerradas devido ao feriado do Dia de Acção de Graças. Amanhã também só funcionam meio dia por causa da chamada Black Friday. Sem a referência habitual do outro lado do Atlântico, os mercados europeus têm estado indecisos.
Nesta altura, apenas a Alemanha e o Reino Unido seguem no verde, com ganhos de 0,2%, enquanto que a França perde 0,01% e a vizinha Espanha 1,51%.
Bolsa: banca vai ao fundo e puxa Lisboa para baixo
- Redação
- PGM
- 25 nov 2010, 13:45
Benfica em mínimos após derrota
Relacionados
Continue a ler esta notícia