França e Bélgica: próximas vítimas da crise da dívida? - TVI

França e Bélgica: próximas vítimas da crise da dívida?

Mercados

Risco de incumprimento dos dois países atinge novo máximo histórico com rumores de que vão precisar de ajuda externa

Relacionados
Os investidores estão a olhar de lado para as economias da França e da Bélgica. Prova disso mesmo é que o risco de incumprimento destes países atingiu esta terça-feira o valor mais elevado de sempre.

Os «credit default swaps» (CDS) - espécie de seguro exigido pelos investidores em caso de incumprimento - a cinco anos atingiram esta terça-feira o valor mais alto de sempre. Já os dos países periféricos, Portugal incluído, que até agora eram o principal alvo dos especuladores, aliviaram dos recordes.

Esta situação deve-se a uma propagação das tensões sobre a dívida pública dos países periféricos europeus (Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Itália) aos seus congéneres do centro da Europa, defendem vários especialistas referidos pela Lusa.

Para tal, muito contribuíram as declarações dos responsáveis da Pimco - a maior gestora do mundo de fundos de obrigações - que colocaram na segunda-feira no mesmo saco a Espanha, a Itália e a Bélgica, considerando que os três países necessitam de uma intervenção externa para conseguirem recuperar da crise.

A Bélgica está também a ser afectada pela revisão em baixa das suas perspectivas, feita em meados de Dezembro pela Standard and Poor¿s, justificada na altura com o clima de instabilidade política do país.

Já no que toca à França, o país tem sido alvo de inúmeros rumores de que poderá ver reduzido o seu rating (AAA) pelas agências de notação financeira, devido ao elevado patamar em que se encontra a sua dívida pública.
Continue a ler esta notícia

Relacionados