Grécia ainda anima bolsas apesar de impasses na Europa e EUA - TVI

Grécia ainda anima bolsas apesar de impasses na Europa e EUA

Lisboa animada com ganhos da JM, PT e BES

As bolsas europeias fecharam maioritariamente em alta, ainda animadas pela operação de recompra de dívida pública grega, que decorre até ao final da semana, e apesar de se manterem os impasses na Zona Euro e nos EUA.

Deste lado do Atlântico, os ministros das Finanças da União Europeia estiveram reunidos mas, mais uma vez, não conseguiram chegar a acordo sobre a união bancária, tendo agendado nava reunião sobre o tema para 12 de dezembro.

Já nos Estados Unidos, a Administração Obama ainda não chegou a acordo com os republicanos para travar o chamado precipício orçamental. A menos de um mês da entrada em vigor dos cortes de despesa e aumentos de impostos, o Presidente Barack Obama rejeitou a proposta da oposição.

Milão fechou a ganhar 1,04%, o maior ganho entre as pares, ainda que Paris e Madrid também tenham fechado em alta ligeira. Frankfurt acabou sem alterações, embora tenha negociado em queda até ao último momento, e Londres acabou por ser a única a fechar no vermelho, caindo 0,04%.

Nos EUA, os índices seguem mistos: o Dow Jones desliza uns ligeiros 0,04%, ao passo que o tecnológico Nasdaq avança 0,2%.

Em Lisboa, o PSI20 acabou por subir 0,5% para 5.5.279,03 pontos, com a Sonae a liderar as subidas: 2,75% para 60 cêntimos por ação.

Entre os pesos pesados que contribuíram para o fecho em alta esteve a outra empresa do retalho: a Jerónimo Martins avançou 1,48% para 14,45 euros.

A PT também trepou 1,39% para 3,51 euros, e o BES subiu 1% para 81 cêntimos.

O banco liderado por Ricardo Salgado foi assim o único a conseguir fechar em alta depois de ontem o Banco de Portugal ter revelado os resultados da sua análise à exposição dos bancos aos setores da construção e imobiliário. Os mais pressionados durante o dia foram o BCP, que apresentou a maior necessidade de reforço absoluto de provisões, e o Banif, que chegou a cair 8% esta manhã, depois de apresentar a maior necessidade de reforço de provisões em termos relativos.

No fim da sessão, o BCP acabou estável nos 7,2 cêntimos, o BPI caiu 0,1% e o Banif liderou as quedas, deslizando 1,6% para 12,3 cêntimos.

Em queda acabou ainda a EDP, que foi aliás o maior travão aos ganhos da praça, ao recuar 1,06% para 1,95 euros, depois de a Parpública ter anunciado que estava pronta para vender os últimos 4,14% que o Estado ainda tem no capital da elétrica.
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