Os preços do ouro voltaram a bater um novo recorde, mesmo em cima dos 1.900 dólares a onça na bolsa de Hong Kong, numa altura de desaceleração da economia mundial, de preocupações sobre a as crises de dívida e com muitas incertezas no mundo árabe.
Já observavam na segunda-feira os analistas do Commerzbank que «a fasquia psicológica importante de 1.900 dólares» deveria «ser testada em breve, no actual clima económico. A incerteza e o nervosismo continuam elevados entre os investidores», que se viram para o ouro. Demorou pouco para que o metal precioso chegasse aos 1.914,50 dólares.
Os mercados financeiros continuam agitados pela perspectiva de uma nova recessão económica nos EUA e na Europa, bem como pelos desenvolvimentos da crise de dívida no seio da Zona Euro.
Estas preocupações provocaram violentas derrapagens nas praças bolsistas na semana passada e fizeram subir os preços do metal dourado, um activo tido como um bom investimento face à volatilidade das divisas internacionais e dos mercados financeiros.
Às incertezas sobre a economia mundial somam-se fortes tensões geopolíticas no mundo árabe. «Os temores de contágio do conflito israelo-palestiniano na região» contribuem para apoiar os preços do ouro, fazem notar os mesmos analistas, citados pela Lusa.
De acordo com a revista «The Economist», Portugal é o sétimo país com mais ouro, detendo 383 toneladas deste metal, ou seja, o equivalente a 1.215 euros por habitante.
O país com mais ouro no mundo é a Suíça, seguida do Líbano e da Alemanha.
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Ouro: novo recorde histórico
- Redação
- VC
- 23 ago 2011, 07:51
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Sessões consecutivas de valorização. Metal precioso é activo mais seguro
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