Greve: Metro de Lisboa parado, adesão ronda os 100% - TVI

Greve: Metro de Lisboa parado, adesão ronda os 100%

Paralisação começou às 06h30 e termina por volta das 11h30

O metro está parado, em protesto contra os cortes salariais impostos pelo Governo. A adesão, segundo o sindicato, ronda os 100 por cento.

A greve começou às 06h30 e termina por volta das 11h30 desta segunda-feira. O Metropolitano de Lisboa revelou de imediato que o serviço só será normalizado pelas 12h00, acrescentando que «não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que não poderá garantir o serviço de transporte entre as 06h30 e as 11h30».

«O metro está parado. Neste momento não existem circulações», admitiu, no início da manhã, o director de comunicação do Metropolitano de Lisboa à Lusa, referindo não ter ainda dados que permitam apontar o nível da adesão dos trabalhadores.



Às 12h18, a administração do Metropolitano de Lisboa apontou para uma estimativa perto de 60%, sublinhando que este valor não corresponde ainda ao valor final.

Já a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes (Fectrans), que desde logo apontou para uma adesão à greve a rondar os 100 por cento com todos os serviços paralisados, precisou à hora de almoço que a adesão estará no intervalo entre os 95% a 98%, com cerca de 500 trabalhadores em greve.

«Para o metropolitano circular é preciso que haja um conjunto de áreas que precisam de estar em greve. Não envolve apenas os maquinistas. Todas as áreas operacionais, quer o pessoal das oficinas, quer a área operacional, quer a área dos comboios, quer a central de circulação, que é o que chamamos de parte nevrálgica do metro, estiveram totalmente paralisados», disse à Lusa Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações

A semana que hoje começa será feita de greves. Na quarta-feira, Transtejo, Carris e Sociedade de Transportes Colectivos do Porto têm agendadada uma paralisação parcial.

Na quinta-feira será a vez de pararem as empresas do sector ferroviário (CP, CP Carga, REFER e EMEF) e os CTT.

Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se: os trabalhadores da Soflusa, Rodoviária de Entre Douro e Minho e da Rodoviária da Beira Interior também vão fazer greve.

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[Notícia actualizada às 12h18 com mais informação]
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