OE2011: negociações correm bem e estão «praticamente» concluídas - TVI

OE2011: negociações correm bem e estão «praticamente» concluídas

Discussão OE2011

Miguel Macedo diz que PSD tem de ser «vigilante e rigoroso para que o Governo cumpra o orçamento que apresentou»

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O líder parlamentar do PSD garantiu este Sábado, em Matosinhos, que as negociações sobre o Orçamento do Estado «correm bem» e estão «praticamente» concluídas. O partido terá de vigiar para que o Governo o cumpra sem «regabofe nas despesas».

«Diria que nesta fase da especialidade está tudo a correr bem. Dissemos logo de início que por nós não haveria nenhum obstáculo ao cumprimento integral do acordo celebrado entre o governo e Eduardo Catroga, pela parte do PSD, e é isso que estamos a fazer num clima de trabalho que tem evoluído bem e está praticamente concluído», afirmou citado pela Lusa.

O deputado falou à margem de um jantar do PSD/Matosinhos com militantes durante o qual assinalou que o partido tem de ser «vigilante e rigoroso para que o Governo cumpra o orçamento que apresentou».

Portugal vive «situação de emergência social»

«Não podemos permitir que todos os dias o Estado peça mais e mais sacrifícios aos portugueses e depois, sem rigor e com desnorte, permita um regabofe nas despesas do Estado», acrescentou o parlamentar.

Perante a «situação de emergência social» que hoje Portugal vive, e com o país «todos os dias a empobrecer» e a «perder competitividade», Miguel Macedo considerou que «há muito a fazer e o PSD vai ter aqui especiais responsabilidades».

«Temos hoje uma missão que é outra vez a de confrontar o país com as dificuldades que tem e os caminhos que tem trilhado para, olhos nos olhos com os portugueses, fazermos outra vez uma luta política a sério», salientou.

Uma luta que «Passos Coelho desencadeou há algum tempo» e que passará por «explicar bem aos portugueses qual o caminho que temos trilhado e os resultados a que nos têm conduzido estas más políticas do governo socialista».

Numa intervenção que disse ser «simétrica» e «exactamente o oposto do tom que Sócrates usou em Matosinhos, em Setembro, quando fez a rentrée política do PS», Miguel Macedo destacou ainda a diferença «do dia para a noite» entre as palavras de então do Primeiro-Ministro para «a realidade brutal que se abateu sobre os portugueses».

Apresentando os três planos (financeiro, económico e social) que, salientou, «resumem a encruzilhada política em que o país está», o deputado alertou que «ninguém pense que no fim de 2011 acabaram as dificuldades e os políticos que quiserem fazer esse discurso não estão a dizer a verdade aos portugueses».

Para 2011, o PSD quer «responsabilidade» na governação de Portugal o que «significa respeito pelo dinheiro dos contribuintes e pelos sacrifícios dos portugueses».
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