Greve geral: perturbações esperadas nos transportes

A circulação dos transportes nas zonas de Lisboa e Porto será afetada na quarta-feira pela greve geral marcada pela CGTP.

«Como é do conhecimento público, sindicatos representativos de trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. apresentaram pré-avisos de greve para o próximo dia 14 de novembro, entre as 00:00 horas e as 24:00 horas, no âmbito da Greve Geral convocada para esse dia», lembra a empresa em comunicado.

Assim, «prevê-se a paralisação do serviço de transporte do Metropolitano de Lisboa entre as 23:20h de dia 13 de novembro (3ª feira) e a 01:00h de dia 15 de novembro (5ª feira)», acrescenta, adiantando que «o serviço será normalizado a partir das 06:30h de dia 15 de novembro».

Já no Metro do Porto, a circulação será condicionada pela greve geral mas, embora com frequências alargadas, está garantido o serviço na Linha Amarela (D), entre o Hospital de S. João e Santo Ovídio, e entre a Estação da Senhora da Hora e a Estação do Estádio do Dragão, no tronco comum às linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C), Violeta (E) e Laranja (F).

 

Fica assegurada a operação nos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia e parte de Matosinhos, correspondendo a cerca de 80% da procura habitual em dia útil, diz a empresa em comunicado.

O Metro só funcionará entre as 7H00 e as 21H00. Na véspera ¿ e concretamente na noite de 13 de Novembro -, «poderão já fazer sentir-se alguns efeitos da greve geral, não sendo garantido que se cumpram algumas das viagens programadas após a 22H00», refere.

 

Ao longo de todo o dia 14, não estará disponível serviço comercial a Norte da Estação da Senhora da Hora - não havendo ligação das linhas Azul (A) à Estação Senhor de Matosinhos, Vermelha (B) à Estação Póvoa de Varzim, Verde (C) à Estação ISMAI e Violeta (E) à Estação Aeroporto. De igual modo, não haverá ligação, na Linha Laranja (F), entre as estações Estádio do Dragão e Fânzeres.

Do mesmo modo, o Grupo Transtejo diz que «deixa de poder garantir, em condições de normalidade, o serviço de transporte fluvial em todas as ligações fluviais» no dia da greve.

Nos termos das decisões tomadas pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES), foram definidos serviços mínimos», mas a realização das carreiras previstas está condicionada ao cumprimento da decisão do CES, por parte dos Trabalhadores.

«Não serão disponibilizados serviços alternativos», acrescenta a empresa em comunicado, acrescentando que, «a ocorrer a paralisação das carreiras, os Terminais serão encerrados, por questões de segurança».