Impresa aumenta lucros para 2,1 milhões até Setembro - TVI

Impresa aumenta lucros para 2,1 milhões até Setembro

Pinto Balsemão

Receitas da Impresa aumentaram 7,2%

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A Impresa apresentou esta quinta-feira lucros de 2,1 milhões de euros no acumulado em Setembro deste ano, representando uma subida de 728,5 por cento em relação ao mesmo período de 2009, que se situou nos 249 mil euros, anunciou a empresa.

De acordo com as contas do grupo de media, divulgadas esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, as receitas da Impresa aumentaram 7,2 por cento para os 193,9 milhões de euros, com o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) a crescer para 17,9 milhões de euros.

Em termos acumulados, escreve a Lusa, a Impresa atingiu uma facturação consolidada de 193,9 milhões de euros, um crescimento de 7,2 por cento em relação aos valores de Setembro de 2009, de 180 milhões.

Em relação à dívida líquida, o grupo que detém a SIC ou o Expresso atingiu os 229,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma melhoria em 10,9 por cento face ao mesmo período de 2009, que foi de 257,3 milhões de euros.

Da actividade dos primeiros nove meses de 2010, o grupo de media destaca o aumento de 9,2 por cento das receitas publicitárias, «com um forte contributo da televisão, dos canais temáticos e da publicidade na Internet» e o aumento de 8,9 por cento nas vendas de publicações.

Os custos operacionais, por seu turno, subiram no período em análise 7,7 por cento, de 163,4 milhões de euros para 176 milhões.

As contas da empresa referem ainda que os resultados financeiros melhoraram 16,8 por cento, apesar de continuarem negativos em 8,2 milhões de euros no acumulado a Setembro de 2010.

A Impresa refere que apesar da evolução registada até Setembro de 2010 «permitir reiterar o objectivo de aumento de receitas consolidadas» e «proporcionar um crescimento dos resultados líquidos e uma redução da dívida remunerada», são já «evidentes os sinais de uma deterioração significativa da conjuntura económica como consequência do reforço das medidas de austeridade» financeira.
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