Ministro: centro da Nokia «é projeto de alto valor acrescentado» - TVI

Ministro: centro da Nokia «é projeto de alto valor acrescentado»

Álvaro Santos Pereira

Álvaro Santos Pereira diz que novo centro vai criar 1.500 postos de trabalho

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O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, classificou esta terça-feira a criação de um centro global da Nokia Siemens Networks (NSN) em Portugal, como «um projeto de alto valor acrescentado».

O governante falava na cerimónia de assinatura do contrato entre a NSN e o Estado português, no âmbito do qual a tecnológica vai desenvolver um projeto, que representa um investimento de 90 milhões de euros nos próximos dois anos, para o qual o Governo vai disponibilizar um pacote de incentivos, escreve a Lusa.

«Este é um projeto de alto valor acrescentado para o país», disse, destacando que este novo centro «irá dar azo à criação de cerca de 1.500 postos de trabalho», acrescentando que neste momento a NSN e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) «já estão a trabalhar no intuito de recrutar o mais depressa possível mais de 500 engenheiros em Portugal».

«Quando os investidores estrangeiros acreditam que o nosso país está a fazer reformas estruturais importantes, a tornar o país mais amigo do investimento, com melhor clima de negócios, os investimentos, obviamente, aparecem», salientou Álvaro Santos Pereira.

«É a consolidação do cluster dos serviços de alta tecnologia», afirmou.

O ministro disse querer também «enfatizar mais uma vez» que ter «a Economia e o Emprego juntos faz todo sentido até para a atração do investimento estrangeiro».

Durante a cerimónia foi lida ainda uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que tutela a diplomacia económica e que por razões pessoais não esteve presente.

Na mensagem, Paulo Portas destacou que este é «um projeto que é um sinal de esperança» e que «prova a confiança» no mercado português, sublinhando ainda «a marca singular deste investimento» que vai permitir a duplicação dos postos de trabalho da NSN.

O governante sublinhou «a boa cooperação entre o primeiro-ministro, o ministro dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Economia para garantir o sucesso desta decisão».
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