O duelo que o ministro das Finanças tem pela frente - TVI

O duelo que o ministro das Finanças tem pela frente

Não é só um duelo financeiro. É também político e familiar

Vai ser um duelo financeiro, político e familiar com vista do Parlamento. De um lado Vítor Gaspar, ministro das Finanças. Do outro, Francisco Louçã, líder do Bloco. Até aqui nada de novo, não fossem os dois primos.



Vítor Louçã Rabaça Gaspar, agora ministro das Finanças é primo de Francisco Anacleto Louçã.

O líder do Bloco de Esquerda diz que «já houve outros familiares meus em outros governos e eu não fiz comentários pessoais, isso seria desagradável. Desejo-lhe o maior sucesso. O verdadeiro ministro das Finanças está no Banco Central Europeu».

Quem desvendou o segredo?

Se segredo de família fosse, deixou de o ser. Nogueira Leite fez questão de o revelar o laço de sangue via Facebook.

Vítor Gaspar é uma escolha muito elogiada. «Muito competente, muito profissional, conhece bem a economia portuguesa. Além disso é uma pessoa muito determinada», na opinião de Campos e Cunha.

«O professor Vìtor Gaspar é uma pessoa extraordinariamente competente, não só em termos técnicas, mas também administrativos. Tem experiência europeia, no Ministério das Finanças, conhece muito bem o ministério e o Banco de Portugal».

O economista Rui Moreira não tem dúvidas de que Vítor Gaspar «é o ministro de que agora precisamos».

Já dizia Teixeira dos Santos que no Terreiro do Paço não vai haver tempo para aquecer o lugar.

Além de ter de cumprir com a meta orçamental de 5,9% até ao final do ano, Vítor Gaspar vai ter de garantir o corte de pessoal na Função Pública: 1% na Administração Central, 2% na local e regional.

Até ao final de Julho o BPN tem de ser privatizado. Um dossier que não acaba por aqui: até ao final do ano TAP, Refer e CP também têm de deixar a esfera do Estado.
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