Petit Patapon avança com pedido de insolvência - TVI

Petit Patapon avança com pedido de insolvência

Distebe, dona da cadeia de lojas, apresentou pedido esta semana

A Distebe - Distribuição de produtos têxteis, dona da cadeia de lojas de vestuário para crianças Petit Patapon, apresentou um pedido de insolvência esta semana, disse esta sexta-feira à Lusa um dirigente sindical.

A marca Petit Patapon declarou insolvência deixando cerca de 150 funcionarias sem saber do que será os seus futuros .

A TVI recebeu a notícia através de uma funcionária da loja, que relatou que cada gerente foi informado telefonicamente de que os «patrões abandonaram os seus cargos» e que daqui a «15 dias um administrador público tomará conta da empresa».

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, António Santos, adiantou à Lusa que também obteve esta informação através de uma trabalhadora da rede de lojas Petit Patapon em Lisboa.

«Os trabalhadores foram informados por telefone do pedido de insolvência e a informação que temos é que deverão ser cerca de 150 postos de trabalho em causa», adiantou o mesmo responsável.

Para o sindicato «ainda é cedo» para se pronunciar sobre o assunto, uma vez que foi enviado um pedido às estruturas sindicais locais para fazerem o levantamento do número de lojas e de postos de trabalho afetados.

António Santos salientou que a empresa «entrou com um pedido de insolvência, não decretou insolvência», logo poderá ainda ser alvo de recuperação económica.

Contactada pela Lusa, fonte da Petit Patapon escusou-se a adiantar informação.

Atualmente, a Petit Patapon terá cerca de 40 lojas em Portugal, entre as quais lojas próprias, filiadas e franchisadas, sendo que nos últimos tempos assistiu-se ao encerramento de algumas delas.

Apesar do nome francês, a Petit Patapon tem sede em Portugal, mais concretamente em Barcelos, através da Distebe - Distribuição de Produtos Têxteis, empresa com atividade há 27 anos no mercado português.

A Distebe é presidida pelo empresário francês François Fernand Gros.

Segundo fonte ligada ao processo, os CTT Expresso - Serviços Postais e Logística entraram em junho com uma execução à Distebe no valor de 3,7 mil euros.
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