Prisa realiza hoje 1º AG desde entrada da Liberty - TVI

Prisa realiza hoje 1º AG desde entrada da Liberty

Prisa

Alterações na direcção do grupo, o novo Plano de Eficiência Operativa e a estratégia para o futuro a médio prazo estão entre os assuntos principais da agenda

Relacionados
Alterações na direcção do grupo, o novo Plano de Eficiência Operativa e a estratégia para o futuro a médio prazo estão entre os assuntos principais da agenda da assembleia de accionistas do grupo Prisa que decorre esta sexta-feira Madrid, nota a Lusa.

O encontro é o primeiro desde a entrada no grupo do fundo norte-americano Liberty e ocorre depois de importantes alienações de participações e de outras medidas para que a Prisa conseguisse renegociar a dívida com que ainda se confronta.

Além de aprovar as contas anuais de 2010 ¿ com perdas de 72,9 milhões de euros ¿ a assembleia de hoje deverá modificar os Estatutos Sociais e votar a nomeação de Fernando Abril Martorell como conselheiro executivo do grupo para os próximos cinco anos.

Analistas afirmam que se trata de um passo no processo de sucessão de Juan Luis Cebrián como pivot central do grupo. Martotell, ex-responsável da Credit Suisse em Espanha, é desde o dia 1 de Abril o director financeiro e adjunto do conselheiro delegado da Prisa.

O grupo de comunicação espanhol, que controla a Media Capital, continua a enfrentar uma dívida total de 3.200 milhões de euros, apesar dos desinvestimentos levados a cabo nos últimos meses.

Grande parte dos empréstimos foram alargados até 2013, mercê de um acordo da Prisa com os principais credores, tendo o grupo avançado com um importante processo de reestruturação que obrigou a vender a televisão Cuatro e participações nas empresas Santilla, Media Capital e Digital Plus.

Além de procurar renegociar a dívida, o grupo tem agora em curso a implementação, nos próximos meses, do Plano de Eficiência Operativa, que resultará na saída de cerca de 18 por cento dos trabalhadores ¿ por baixas incentivas, pré-reformas ou externalizações.

Parte da pressão para que estes processos avancem é feita pela Liberty, que injectou 600 milhões de euros no grupo Prisa e que quer agora que haja mudanças rápidas, segundo analistas.
Continue a ler esta notícia

Relacionados