Problemas nos mapas obrigam Apple a pedir desculpa

O caso é sério. Prova disso é que o próprio presidente executivo da Apple escreveu uma carta aberta, publicada no seu site, onde pede desculpa aos seus clientes pelas falhas na nova aplicação de mapas, lançada a 19 de setembro, para os novos iPad, iPhone e iPod. Um pedido de desculpas feito, precisamente, no mesmo dia em que o iPhone5 chegou às lojas portuguesas.

Em causa está a visualização de ruas em 3D desfocadas, tortas ou onde as nuvens tornam-se uma barreira impossibilitando a visualização dos caminhos.

Assumindo que a sua equipa «faz o melhor» para servir os seus clientes, Tim Cook afirmou que está «extremamente arrependido pela frustração que causou», garantindo que a Apple está a fazer «tudo o que pode para melhorar» a aplicação.

Enquanto isso, o responsável da Apple recomenda, como alternativa, o download das aplicações da App Store, como a Bing (da Microsoft), MapQuest, Waze, ou ir aos sites da Google ou Nokia.

Tim Cook explica, na mesma carta, que abandonou a versão da Google, criando a sua versão para tentar «aperfeiçoar» funções como direções em tempo real, integração de voz e mapas vetoriais.

O número 1 da Apple remata lembrando a promessa de Steve Jobs, fundador da empresa, de sempre manter o alto padrão de qualidade dos produtos.

«Tudo o que fazemos na Apple é voltado para a criação dos melhores produtos do mundo. Sabemos o que vocês esperam de nós e vamos continuar a trabalhar até que o Maps alcance nosso alto padrão de qualidade».

A Apple e a Google não terão chegado a acordo para a renovação do contrato de exclusividade, levando a dona do iPhone a optar pela holandesa Tom Tom, famosa no mercado dos mapas e GPS. Uma alteração que não correuu muito bem, para já.

O iOS 6 é o primeiro a não ter a aplicação de mapas do Google.