TAP regista prejuízos de 79 milhões no primeiro semestre - TVI

TAP regista prejuízos de 79 milhões no primeiro semestre

Avião TAP (arquivo)

Agravamento dos preços do petróleo e vulcão islandês penalizam resultados da companhia aérea portuguesa

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A TAP fechou as contas da primeira metade do ano com saldo negativo. As perdas provocadas pela erupção do vulcão da Islândia, em Abril, e pelo aumento dos preços do petróleo agravaram os prejuízos da TAP SGPS que se cifraram, no total, em 79 milhões de euros, mais 16,7 milhões que no mesmo período do ano passado.

No que toca apenas à TAP SA, as perdas foram de 36,9 milhões de euros, mais 27,1 milhões do que no mesmo período do ano passado. Os proveitos de exploração da operadora ascenderam a 972,6 milhões de euros, mais 7,7% do que os 903,3 milhões registados no período homólogo.

A empresa tentou minimizar o impacto do agravamento de 70 milhões na factura do combustível e dos 22 milhões das perdas resultantes da erupção do vulcão islandês.

O custo do combustível disparou 44,4%, passando de 157,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2009 para 227,7 milhões entre Janeiro e Junho deste ano.

A erupção do vulcão contribuiu igualmente para que Abril fosse o único mês do semestre em que a TAP registou uma redução no tráfego de passageiros (menos 7,8%), tendo aumentado em todos os restantes cinco meses, entre 3,7% em Janeiro e 13,9% em Junho.

Pela positiva, o crescimento em 15,2% da operação minimizou os dados causados pelo vulcão e pelos preços dos combustíveis nas contas da empresa. A taxa de ocupação dos aviões também teve um bom desempenho: ultrapassou os 71,2%, contra os 64,4% verificados em termos homólogos.

A TAP transportou mais de 4,073 milhões de passageiros na primeira metade do ano, um número 5,7% superior do que foi registado em 2009. A maior escalada deu-se nas viagens para o Brasil e para África com aumentos de tráfego de 33,5% e 12,3%, respectivamente.

«A sazonalidade que caracteriza a operação da TAP faz que os resultados do primeiro semestre sejam habitualmente inferiores aos da segunda metade do ano e, embora se registe uma recuperação no sector, sobretudo fora da Europa, mantêm-se os factores exógenos de incerteza que têm afectado a aviação comercial nos últimos dois anos», explica a empresa em comunicado.

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