O responsável pela comunicação da Nissan Iberia SA - Portugal disse à agência Lusa que, com este modelo do segmento B, a marca «passa a ter uma gama de crossovers completa», depois de já propor o grande Murano e o médio Qashqai, este em duas versões, de cinco e sete lugares.
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«Desde o lançamento, em Outubro, até Março, quando termina o ano fiscal, prevemos vender 1000 unidades do Juke, o que daria cerca de 2000 carros por ano», afirmou António Pereira Joaquim.
Segundo o mesmo responsável, o Juke é um modelo com «muita importância para a Nissan em Portugal, pois está num dos segmentos mais importantes do mercado e há a perspectiva de que represente uma quota de vendas importante» para a marca japonesa.
Com um design inspirado nos «beach buggies» dos anos 60, o seu consumidor alvo «é um público mais jovem que o do Qashqai, basicamente urbano e mais masculino do que feminino», mas o responsável da marca japonesa admite que isso é apenas «uma suposição».
O Qashqai é um sucesso comercial com uma lista de espera de cinco meses em Portugal, onde representa «cerca de 60 por cento» das vendas anuais da Nissan, situadas à roda dos 7000 veículos.
«Sem contar com as rent-a-car», frisou, o Qashqai «é o terceiro carro mais vendido do segmento C em Portugal», atrás do Renault Mégane e do Opel Astra e à frente do VW Golf e do Ford Focus, e ¿o segundo que mais cresce em volume¿, apenas atrás do modelo francês.
A Nissan propõe o Juke em três níveis de equipamento e com um motor diesel (1.5 com 110 cv) e dois a gasolina (1.6 de 117 cv e 1.6 turbo de injeção direta com 140 cv, com tração integral na versão com caixa automática Xtronic XCT-M6).
Desenvolvido a partir do protótipo Qazana, o Juke, que foi desenhado, concebido e construído na Europa e no Japão para ser vendido em todo o Mundo, tem uma carroçaria de dois volumes e cinco portas, com 4,135 metros de comprimento.