O guião da reforma do Estado defende «menos funcionários, mas que seja possível pagar-lhes melhor», segundo explicou esta quarta-feira Paulo Portas.
Governo vai criar comissão para a reforma do IRS
«Não podemos continuar com o mesmo número de funcionários como antigamente e não podemos continuar a fazer desvalorização salarial na função pública», afirmou.
Segundo o vice-primeiro-ministro, o Governo quer «flexibilizar o vínculo» dos funcionários públicos, com a possibilidade de existir «trabalho a tempo parcial», «reforma a tempo parcial» e «rescisões por mútuo acordo».
Portas avisa que, com estas medidas, será possível «moderar a carga fiscal».
O vice-PM acrescentou ainda que pretende «uma administração pública qualificada», através do reforço da contratação de jovens licenciados.
Paulo Portas referiu também que a reforma do Estado pretende um «plafonamento» das contribuições dos futuros pensionistas para a Segurança Social, com uma «adesão individual e voluntária, com expressa manifestação de vontade dos contribuintes».
Para isso, o Governo vai criar em 2014 uma Comissão de Reforma da Segurança Social, que irá elaborar uma proposta que assegure a sustentabilidade do sistema, «de modo a consolidar uma proposta de reforma que, em qualquer caso, só poderá inspirar um projecto legislativo quando o crescimento do PIB atingir 2%».
O Governo espera que seja definido «um valor máximo para as pensões que o Estado paga».
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«Menos funcionários públicos, mas mais bem pagos»
- Catarina Pereira
- 30 out 2013, 20:22
![Paulo Portas (Lusa/TIAGO PETINGA)](https://img.iol.pt/image/id/13994385/1024.jpg)
Governo também defende plafonamento da Segurança Social
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